segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Outubro Rosa

H I S T Ó R I A

   O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
 
   A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org). 
   Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).

   A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.

   A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
 
Fonte: http://www.outubrorosa.org.br/historia.htm

Reunidos ou unidos?

Não, não basta. É preciso unir, que em sua essência significa "tornar um só, ligar pessoas por laços afetivos e sociais"

Por Paulo Araújo, www.administradores.com.br

Você já percebeu que vários tipos de animais se reúnem seja para se proteger ou para aumentar o desempenho frente a uma tarefa?

Como exemplos, posso citar a migração dos gansos voando em V, cardumes das mais variadas espécies de peixes unidos para confundir o predador, ou até mesmo o desconhecido cachorro-vinagre, que vive em grupos e nunca só, nas florestas da América Central e do Sul.

A palavra reunir segundo o dicionário significa "juntar, ligar, agrupar, agregar, congregar, conglomerar". Será que só isso basta para tornar uma equipe campeã?

Não, não basta. É preciso unir, que em sua essência significa "tornar um só, ligar pessoas por laços afetivos e sociais."

Ao analisar essas palavras percebi o que há de errado com as famosas e intermináveis reuniões entre colaboradores de uma empresa. Dificilmente elas funcionam e trazem os resultados esperados por que na verdade elas pouco unem, apenas reúnem um bando de pessoas que aglomeradas muitas vezes entram em uma sala não com um objetivo em comum, mas dispersas em pensamentos e um sentimento de tudo aquilo é pura perda de tempo.

Agora vem minha louca sugestão: pare de chamar esses encontros de REUNIÃO e passe a chamá-los de UNIÃO. Vamos marcar uma UNIÃO às 9h de terça-feira?

Unir gera a sensação de tornar algo único, de ligação entre objetivos e pessoas.

Já viu algum técnico de futebol dizer que seu time venceu o campeonato por que o time estava reunido? Não, eles dizem que a equipe permaneceu unida.

Longe de parecer mais um termo corporativo zen ou papo de consultor que não tem mais o que escrever peço que você faça uma analogia. Pense em um casamento. Lá duas pessoas irão se unir. A união entre pessoas ou empresas por si só estabelece um forte compromisso. Seja com as metas, com as transformações necessárias para acompanhar o mercado e o cliente, para aumentar a qualidade, para atrair e reter os melhores talentos.

A união torna tudo mais permanente. Mas só a atinge quem tem objetivos claros, define quem faz o quê, quando, onde e como e assim cada um sabe qual é o seu papel e o seu potencial para executar. Acontece quando todos acreditam que dá para chegar lá. É uma questão de visão versus ação.

E assim com as pessoas unidas sua empresa precisará cada vez menos reuni-las em bandos que pouco se comunicam, se expressam e o principal, pouco executam.

Então a partir de agora promova mais união que, pode ter certeza, o desperdício com a reunião improdutiva tende a diminuir, o comprometimento aumenta e os resultados tendem a seguir o exemplo dos gansos voando em V, sempre pro alto e avante.


Paulo Araújo é especialista em Inteligência em Vendas e Motivação de Talentos. Diretor da Clientar - Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de "Paixão por Vender" - Editora EKO, entre outros livros

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Copa e Olimpíada devem ampliar em 30% mercado de call center bilíngüe

Por Tailaina - Portal Microlins

A realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Brasil nos anos de 2014 e 2016, deve ampliar em 30% o mercado de call center bilíngüe.Atualmente, o Brasil já conta com aproximadamente 514 mil profissionais no segmento.

 O Brasil é hoje uma das maiores bases de call center do mundo, ficando atrás apenas da Índia. São necessárias ações governamentais para estimular o aprendizado competente de uma segunda língua no país. As pessoas que possuem essa habilidade podem encontrar no setor chances de trabalho, já que muitas empresas da área estão dispostas a investir neste tipo de operação bilíngüe. 

Além de representar uma chance aos jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho, esse setor também oferece oportunidades de desenvolvimento rápido da carreira.

 O salário médio de um operador bilíngüe é de R$ 1.500, quase três vezes maior do que o de um operador comum. Para quem deseja ingressar na área é importante ter postura, desenvoltura e fluência em um segundo idioma, sobretudo inglês ou espanhol. 

Não perca tempo, prepare-se para essas vagas.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Como se preparar para o futuro profissional?

Por Tailaina

Todos os especialistas em mercado de trabalho concordam que é muito importante o jovem estar bem preparado para o futuro profissional, seja qual for sua escolha.

E para se dar bem no mercado o importante é nunca parar de se qualificar, pois a inclusão de cursos no currículo garante um diferencial na hora da seleção dos empregadores.

Os profissionais precisarão estar cada vez mais bem preparados, uma vez que estarão competindo em um mercado globalizado e de mudanças cada vez mais velozes. Hoje as empresas excluem naturalmente o profissional pouco preparado, com conhecimento específico e sem domínio de línguas estrangeiras.

O jovem que está iniciando sua vida profissional deve pensar sempre em aprimorar suas técnicas e seguir alguns passos que facilitarão a conquista de uma boa vaga.

  • Idiomas: Para todas as profissões dominar outro idioma não é um diferencial e sim uma obrigatoriedade;

  • Profissão: Os estudantes que estão indecisos sobre a escolha de  uma profissão , devem começar escolhendo  um  curso que acharem mais adequado às suas habilidades e interesses;

  •  Competências pessoais: Hoje o mercado olha não apenas para as qualificações técnicas dos candidatos, mas também para o perfil pessoal, ou seja, o profissional deve ser flexível, ter capacidade de adaptação e ser pró-ativo.

Sendo assim, o estudante que quer se preparar adequadamente para conquistar o mercado, deve além de conquistar uma boa formação, ter atitudes coerentes e éticas.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Carreira: profissional deve evitar expor sua religião no ambiente de trabalho

Para especialista, não é indicado ter sobre a mesa de trabalho objetivos relacionados à religião, como santos, Bíblia, entre outros

Infomoney

Diz a sabedoria popular que religião não se discute. A medida se encaixa perfeitamente no ambiente de trabalho. Mas se a discussão deve ser evitada, será que o profissional pode expor a sua religiosidade diante dos colegas e chefe?
Para a diretora-executiva da Quality Training, Marisa Ayub, o profissional deve evitar ao máximo conversas sobre a sua religião e seus compromissos religiosos. “Este tipo de assunto não é adequado no ambiente de trabalho. Uma coisa é a fé, a outra é o trabalho”, explica.
Marisa afirma também que não é indicado ter sobre a mesa de trabalho objetos relacionados à religião, como imagens de santos, a bíblia, calendários, canetas, agendas, entre outros. Já a headhunter da De Bernt Entschev, Renata Perrone, acredita que não tem problema ter alguns destes itens, entretanto, ele deve ser limitado ao espaço físico que a pessoa ocupa na empresa, ou seja, à sua sala ou mesa.
“A pessoa até pode demostrar a sua fé, mas tem de existir um limite. Por exemplo, se ele gosta de rezar antes de uma reunião, ele pode fazer isso, mas em silêncio”, diz. Ela acrescenta ainda que o profissional não deve jamais tentar converter o colega durante o horário do expediente

Compromissos religiososSobre ter algum tipo de compromisso ou “regra” que tem de cumprir por causa de religião, é fundamental que, antes de ser contratado, que o profissional converse com o recrutador sobre o assunto, assim ele decidirá se o perfil do candidato se encaixa na vaga de emprego.
Renata explica que em alguns casos não é necessário falar especificamente sobre a religião. Por exemplo: se um dia na semana o profissional faz um curso na igreja em que frequenta; durante o processo seletivo, ele pode mencionar que faz um curso, mas não é necessário dizer do que se trata, somente se o empregador perguntar.
De acordo com a especialista, a religião pode ser citada no processo de seleção, mas de uma maneira discreta e no momento pertinente. “Ele pode dizer que vai à igreja nas suas horas de folga, mas não é preciso se alongar muito no assunto”.
Já se a religião do profissional não permitir algumas atividades, como trabalhar durante algum dia da semana, usar calças no caso da obrigatoriedade de uniforme, entre outros, é fundamental que o profissional converse sobre o assunto durante a entrevista de emprego, desta maneira a empresa analisa se o candidato se encaixa no perfil de vaga oferecida.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

6 posturas de risco para a sua imagem no ambiente de trabalho


Talita Abrantes
São Paulo – Carreira não se faz apenas de metas atingidas ou bom resultado ao fim de cada ciclo, mas também (e, em alguns momentos, principalmente) pela imagem que você constrói sobre si mesmo pelo caminho.Nesse ponto, os assuntos e opiniões que partem da sua baia, e-mail e boca são decisivos para essa construção.
“Tudo tem uma devida medida. O profissional precisa saber usar o bom senso”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyahsiki. “Eu não vou ficar reclamando das notas baixas do meu filho no ambiente de trabalho”. Para Reinaldo Passadori, presidente do Instituto Passadori, não ter essa noção clara é um sinal de imaturidade. “A maturidade faz com que as pessoas tomem consciência de que assumiram um compromisso”. E que esse contrato traz uma série de posturas e responsabilidades adequadas – ou não. Confira seis posturas que podem trabalhar contra a sua boa reputação na empresa:
1. Render pauta para o reality show corporativo
Uma grande parte da sua vida é, de fato, compartilhada dentro das paredes da corporação. Mas, os especialistas advertem, é fundamental delimitar fronteiras claras entre o que é público e o que é privado no ambiente profissional. Detalhes sobre a vida sexual, problemas familiares ou outras questões pessoais não devem ser espalhadas aos quatro ventos. Penalidade para quem não dá ouvidos ao bom senso nesse quesito? O perfil profissional atrelado a algum estereótipo socialmente pouco aceitável.
2. Fazer o trabalho uma extensão da casa
Cuidado também para as conversas que você mantém ao telefone. Não pega bem passar uma boa parte do seu dia resolvendo apenas questões pessoais à distância. Eventualmente, é claro, são necessárias algumas intervenções na vida privada a partir do ambiente de trabalho. Mesmo nesse contexto, a regra é manter a discrição.  
3. Fortalecer o bullying corporativo
Bancar o divertido no ambiente de trabalho pode até contar pontos para seu relacionamento com os colegas (ou até com a chefia). Mas uma coisa é ser bem humorado. Outra (muito diferente) é ser inconveniente. “A brincadeira é permitida até o limite de respeito à dignidade do outro”, diz o especialista Anderson Cavalcante. Para além dessa fronteira, sinal vermelho. Sempre. Além de denotar imaturidade, esse tipo de postura pode, aos poucos, desgastar seu relacionamento com os colegas de trabalho. De acordo com Cavalcante, para fugir desse tipo de risco a dica é apostar em brincadeiras genéricas e que não colidam com os ideais do bom senso.  
4. Não ter papas na língua
A confidencialidade e a discrição fazem parte do jogo corporativo. Burlar isso é quase um passaporte para uma implosão da própria reputação. Por isso, cuidado com a dificuldade de guardar informações a sete chaves. Palmas para você se a verdade é um dos valores inegociáveis do seu perfil profissional. Mas isso não pode servir de desculpa para passar informações sigilosas adiante. Se as pessoas perguntarem sobre o assunto para você, diga que não pode comentar. Simples. Não use isso também como moeda de troca de aproximação com outros colegas de trabalho. Acredite. Quem se aproxima apenas para ter informações privilegiadas geralmente não é tão confiável.
“O profissional não pode abrir mão do respeito à função que ocupa”, diz Cavalcante . Sob a pena de inaugurar uma era de mal estar na corporação.
5. Dar voz (e rostos) para a rádio peão
Independente do mercado ou estilo da companhia, fofoca é sempre uma pedra no sapato de toda corporação. Isso não significa, contudo, que há bandeira branca para quem dá corpo para os boatos de corredor.
Os fofoqueiros de plantão até podem conquistar um público cativo. Junto a isso, contudo, também recebem uma imagem atrelada a falta de credibilidade e confiança. “Ninguém é bobo. Com o tempo, as pessoas começam a ficar com o pé atrás com quem pratica a fofoca”, diz Passadori. Nas palavras dele, fofocar é praticamente um sinônimo para a ideia de cavar a própria cova profissional.  
6. Bancar o zangão
Reclamar de tudo e de todos também contabiliza pontos negativos para a sua imagem profissional. “Nossos companheiros de trabalho não têm obrigação com relação aos nossos problemas”, diz o consultor organizacional Shinyahsiki. “É importante você ter alguém para compartilhar suas questões, mas isso deve ser na esfera da intimidade”.

Seis dicas para se dar bem no novo emprego

As inseguranças e o receio de como as pessoas irão nos acolher contam muito para nossa expectativa de sucesso na nova jornada profissional

primeiro emprego
Por Caio Lauer , Portal Carreira & Sucesso


Quem nunca sentiu o chamado "frio na barriga" quando vai ingressar em um novo emprego? Nestes momentos, o novo ambiente, as inseguranças e o receio de como as pessoas irão nos acolher contam muito para nossa expectativa de sucesso na nova jornada profissional.

Conversamos com profissionais de RH e Administração que nos deram algumas dicas para que esta fase inicial transcorra da melhor maneira possível. Confira!


1 - Leitura do ambiente

"Seja na primeira ou décima troca de emprego, essa dica é muito importante. Antes de chegar falando tudo o que pensa, emitir opiniões e fazer pré- julgamentos, o profissional deve observar como é a relação entre as pessoas, a forma delas trabalharem e escutá-las. Vestimenta, ritmo de trabalho e relacionamento entre os pares são pontos que devem ganhar atenção", aconselha Danilo Afonso, gerente do Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT)


2 - Cautela em mostrar habilidades

"É normal a ansiedade de chegar em uma nova empresa e logo querer mostrar a capacidade profissional. Porém, deve haver certo cuidado em transparecer, logo de cara, as melhores habilidades a seus pares. Estas pessoas poderão achar que o novo empregado quer impor que é melhor que o restante da equipe, causando certo repúdio. O indicado é apresentar as qualidades pouco a pouco", indica Danilo.


3 - Se mostrar aberto à novidades

"Demonstre que você quer conhecer seus novos colegas de trabalho e quer aprender com eles. Mostre-se aberto para perguntas e também para perguntar. Busque interação. Conhecer o dia a dia das pessoas com as quais você trabalha pode ajudar na convivência no ambiente corporativo. Compartilhe experiências e procure entender o ponto de vista de cada um a sua volta", opina Anderson Cavalcante, administrador de empresas.

4 - Foque no presente

"O que passou te trouxe aprendizados e pode até ter deixado saudade. Contudo, para que a nova experiência seja positiva, é preciso focar no presente, não ficando preso às vivências passadas. Evite comparações, tentando não buscar semelhanças entre os costumes da empresa nova e da antiga", conta Cavalcante.

5 - Ser coerente após a seleção

"O profissional deve ter postura igual ao perfil que demonstrou ter na fase do recrutamento. A empresa o contratou por conta de suas características técnicas e comportamentais, e ele será avaliado em seu período inicial também por estas características", relata Lucélia Borges, sócio-diretora da Start Total Consultoria de Carreira e Treinamento.

6 - Desenvolver bons relacionamentos

"Não somente com membros internos, mas também com clientes e fornecedores, por exemplo. A boa impressão logo de cara conta muito, e ser sempre agradável e prestativo com os colegas e desenvolver a liderança é vantajoso, pois, na hora de uma promoção ou indicação, você sempre será lembrado", conta Lucélia.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Como agendar o melhor horário de uma entrevista de emprego?

Camila Lam - exame.com
São Paulo – Na maioria das vezes, o candidato não tem a oportunidade de escolher o horário em que será entrevistado. Entretanto, quando fazem a pergunta “Quando você está disponível para uma conversa”, o que você responde?
Não há uma regra que defina qual o melhor dia ou horário, afirmam os especialistas, mas existem sim variáveis que devem ser consideradas antes que você responda “estou disponível a qualquer hora”.
Para Eduardo Abreu, líder da expertise de Recursos Humanos da HAYS Recruiting experts worldwide, é um mito de que existam horários que são melhores do que outros para entrevistar candidatos.
“Mas acredito que dependendo do horário pode fazer diferença para o candidato. Possivelmente no começo do dia ele estará mais calmo enquanto no final do dia ele estará exausto depois de um dia de trabalho e cheio de reuniões”, explica.
Vera Vasconcellos, consultora da Career Center, empresa especializada em gestão estratégica de Recursos Humanos e Outplacement, acredita que a escolha é muito individual e deve ser feita após refletir por alguns instantes qual é o melhor momento para que o profissional se apresente a um headhunter ou a um membro de uma empresa que o avaliará.
Confira abaixo algumas variáveis que você não deve esquecer antes de confirmar um horário de entrevista:
1 Urgência
Qual é o nível de urgência da entrevista? “O candidato não deve fazer ‘charme’ para o recrutador e adiar a entrevista por uma semana”, explica Abreu.
Ele diz que quando o candidato diz que está super disponível, só é compreensível quando ele está desempregado. “Mas se ele sai do trabalho dele às 16h e diz que pode fazer a entrevista, já começo a avaliar o estilo profissional dele, se tem compromisso ou não”, explica.
O bom senso deve prevalecer, não adie a entrevista quando você está disponível só porque acha que deve esperar alguns dias para aceitar. Caso contrário, parecerá que você não está interessado no cargo.
Mas se você não pode conversar com o headhunter ou o entrevistador da empresa a qual você se candidatou, seja transparente e explique sem enrolação porque você não pode no horário que ele escolheu.
2 Dia da semana
No final do dia, é comum que o cansaço e o stress estejam em evidência se comparado com o “humor” de uma terça-feira, por exemplo. Mas, especialistas alertam que é relativo: cada empresa tem uma cultura organizacional diferente. Vera diz que se para algumas empresas sexta-feira significa correria, para outras significa um dia tranquilo para conversar.
Vésperas de feriados devem ser evitadas, no sentido que, se a empresa não trabalha no dia seguinte, você será entrevistado em um dia atípico para o seu entrevistador.
3 Trânsito
Dependendo do horário, o deslocamento do lugar em que você se encontra até o local da entrevista pode demorar muito mais no horário de pico. Opte por um horário em que você sabe que o trânsito está mais tranquilo.
Com isso, você evitará um momento de stress antes da sua entrevista.

Admissões acontecem pelo QI e demissões pelo QE


Por: Bibliografia: O Valor da Inteligência Emocional nas Organizações Inteligentes.
Estudos apontam: cerca de 80% das demissões no mundo corporativo são causadas por problemas comportamentais e pela falta de inteligência emocional. Fique de olho nas suas emoções!

A inteligência emocional está sendo cada vez mais ponderada pelas organizações no momento de uma contratação e demissão. Mais do que a capacidade técnica dos profissionais, há uma demanda crescente por qualidades comportamentais. Afinal, já é de conhecimento geral, por experiências próprias, que problemas de relacionamento podem levar a improdutividade dentro de uma companhia.


Em um momento em que as pessoas ainda jovens têm acesso a capacitação técnica avançada como MBA, doutorado, especialização, há também um caso clássico de falta de embasamento emocional, ou seja, falta de experiência de vida. “Hoje, as empresas e instituições de ensino estão começando a trazer cursos de formação de valores e conduta para nortear estas pessoas, que muito cedo buscam qualificações sofisticadas, mas que na verdade quando colocadas em cena têm dificuldade de interagir e colocar em prática inclusive o lado técnico por uma limitação emocional”, defende a consultora especializada em coaching, Waleska Farias.


De acordo com a profissional, cerca de 80% das demissões de pessoas atendidas por ela em coaching, são causadas por problemas comportamentais - tanto de gestores quanto de colaboradores. A dificuldade das pessoas de lidar umas com as outras, flexibilizar, baixa resiliência, dificuldade de receber feedback e de aceitar um ponto de vista diferente, acaba gerando conflito no ambiente de trabalho. Para combater estes problemas organizacionais, a melhor saída é “orientação para que as pessoas se autodesenvolvam. Isso se refere a autoconhecimento, autogestão dos seus sentimentos e emoções, a própria automotivação – autonomia para você ser dependente para traçar a sua meta de vida e os seus objetivos de carreira”, orienta Waleska.

Informações do artigo “O valor da inteligência emocional nas organizações inteligentes”, do autor Marco Antonio Lampoglia, diretor da Active e consultor especialista em mudanças do comportamento humano e organizacional apontam que nos últimos cinco anos, o investimento das organizações no treinamento e desenvolvimento dos profissionais em Inteligência Emocional cresceu na ordem de 48%. “As empresas que têm um RH forte e estratégico estão influenciando as lideranças na percepção de que podemos lidar com as emoções, assim como lidamos com a matemática e a física”, defende o estudioso em seu artigo.

Lampoglia aponta que existem cinco competências principais para o desenvolvimento da inteligência emocional. São elas:

• Autopercepção - capacidade da pessoa conhecer a si própria, em termos de seus comportamentos frente às situações de sua vida social e profissional, além do relacionamento consigo mesmo.
• Autocontrole - capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom humor.
• Automotivação - capacidade de motivar a si mesmo e realizar as tarefas e ações necessárias para alcançar seus objetivos, independente das circunstâncias.
• Empatia - habilidade de comunicação interpessoal de forma espontânea e não verbal, e de harmonizar-se com as pessoas.
• Práticas sociais - capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe.

Garantir o equilíbrio emocional e o desenvolvimento requer, portanto, um reconhecimento das emoções em si mesmo e nos outros, seguido de uma compreensão das emoções. Isto permitirá que você controle as emoções e as use em favor de seus próprios objetivos.


Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/admissoes-acontecem-pelo-qi-e-demissoes-pelo-qe

domingo, 23 de outubro de 2011

Prego que se destaca é martelado

É possível lidar com isso?

Por Dalmir Sant'Anna, www.administradores.com.br

Não há como negar a existência de pessoas que, ao contrário de contribuir com o desenvolvimento profissional, optam em bloquear seu crescimento com a disseminação de fofoca e ações de torcer contra. Você apresenta um trabalho na faculdade, recebe elogios do professor e ao contrário da turma reconhecer seu esforço, invejam suas conquistas. Em uma reunião na empresa, a liderança faz elogios sobre sua atuação e, intrinsicamente, há pessoas remoendo de ódio. É possível lidar com essas situações? Observe as dicas a seguir, sem jamais se esquecer de um ditado popular assim: "Prego que se destaca é martelado".

Procure conhecer melhor as armadilhas - Há sempre um alto preço a ser pago para alcançar o sucesso. Quanto mais a sua estrela irradiar luz, mais os olhos de pessoas invejosas e traiçoeiras estarão atentos para ofuscar seu brilho. Jamais esqueça que o desejo de uma pessoa invejosa é o de estar no seu lugar. Isso mesmo! Como não dispõe de competência, criatividade, senso de inovação e dinamismo como você, resta usar de sentimentos gerados pela inveja para destruir as suas qualidades, criando armadilhas para prejudicar suas conquistas. Pessoas com persistência para serem vitoriosas, praticam o hábito de "cobrir os ouvidos" para quem, com frequência, diz que não dará certo. No começo pode parecer difícil, mas vamos tentar praticar esse exercício?

Pare de levar para o lado pessoal - Algumas pessoas ficam emburradas, tristes e com baixo índice de produtividade, por acreditar que uma crítica é uma ofensa. Basta um comentário ou feedback, para que o comportamento sofra alterações imediatas, reagindo com ardor a comentários sobre o desempenho profissional ou ações pessoais. Quando uma pessoa indicar algo negativo que você fez, ou realizar piadas sobre seu sucesso, ao contrário de explodir de raiva, pratique o exercício de agradecer. Isso mesmo, gratidão. Pare de levar para o lado pessoal, pois a principal pessoa prejudica é você. Pessoas bem sucedidas agradecem, pois o resultado de seu destaque, não está somente em si, mas também no esforço e comprometimento da sua equipe.

Confiabilidade, disciplina e comprometimento são três ingredientes essenciais que conduzem uma pessoa às suas realizações. Sem a aplicabilidade desses três itens, os sonhos pessoais passam a ser como um castelo de areia, que a onda do mar consegue destruir com facilidade. Acredite que na sua volta, há sempre adversários, torcendo para dar errado, como também há aliados, fazendo torcida positiva para o seu êxito pessoal e profissional. Dalmir, mas se eu tentar e não funcionar? Lembre-se do que disse Phil Knight, fundador da marca Nike: "O segredo é tentar só mais uma vez, até o momento de acertar, porque o acerto final é maior que todos os erros anteriores".


Dalmir Sant'Anna Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, autor dos livros "Oportunidades"; "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tema "Comprometimento como fator de Diferenciação" | www.dalmir.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quatro dicas para diminuir o estresse no trabalho

O autoconhecimento, o pensamento positivo e a prática de exercícios podem ajudar a aliviar a pressão do dia-a-dia e evitar problemas como a Síndrome de Burnout

Por Meiry Kamia, www.administradores.com.br

Durante a consulta, Celina, que atua como gerente da área de TI de uma instituição financeira, não sabia dizer exatamente quando os sintomas começaram porque fora algo progressivo, há meses sofria constantemente de dores de cabeça, insônia, sensação de exaustão e problemas gastrointestinais. Aliado a isso, o estado emocional de Celina com relação ao trabalho também não era dos melhores. Sentia-se irritada, pressionada pelo trabalho, tinha problemas com a chefia, trabalhava com prazos impossíveis de serem cumpridos, com uma equipe e um sistema falhos, o que a deixava com uma constante sensação de falta de eficácia e falta de esperança no trabalho. Por mais que se empenhasse, tinha a sensação de que nunca iria alcançar as metas estipuladas.
Com o tempo, foi adoecendo com mais facilidade, e as gripes, que antes eram facilmente controladas com analgésicos, agora a derrubavam na cama, e, nos últimos tempos, problemas cardíacos começaram a surgir obrigando-a a faltar no serviço e buscar ajuda médica. Mais tarde, conversando com seu médico, percebeu que seus problemas de saúde foram ocasionados pela exposição crônica a agentes estressores no trabalho. E foi assim que Celina conheceu a Síndrome de Burnout.
estresse no trabalho
O autoconhecimento, o pensamento positivo e a prática de exercícios podem ajudar a aliviar a pressão do dia-a-dia e evitar problemas como a Síndrome de Burnout / Foto: Thinkstockphotos

A Síndrome de Burnout é um estresse relacionado ao trabalho que resulta da luta prolongada do paciente contra agentes estressores no trabalho, e está sendo cada vez mais estudada por conta de sua correlação com o baixo rendimento e comprometimento com a empresa, absenteísmo (falta no trabalho), aumento de acidentes no trabalho, intenção de deixar o emprego e alta rotatividade.
Os sintomas físicos do Burnout podem incluir dores de cabeça, transtornos gastrointestinais, tensão muscular, hipertensão, episódios de resfriado/gripe, distúrbios do sono, problemas cardíacos, dor lombar, ansiedade e depressão.
Na área de serviços, o Burnout é composto por três elementos principais:

· Exaustão emocional: caracterizada pela falta de energia e sensação de esgotamento dos recursos emocionais.

· Despersonalização: marcada pelo tratamento dos clientes como se fossem objetos e não pessoas.

· Não realização profissional: caracterizada pela tendência de avaliar a si mesmo de forma negativa.
Pesquisas apontam que a questão emocional é de grande importância na vivência do estresse. A pesquisa de Sheena Johson e cols (2005) mostrou que algumas profissões como policiais, professores, enfermeiros e até mesmo Call Center, podem ser mais vulneráveis ao estresse por serem profissões que exigem: 1) interação direta ou por telefone com clientes; 2) as emoções mostradas nesses empregos têm por objetivo influenciar as atitudes e comportamentos de outras pessoas; e 3) a demonstração dessas emoções devem seguir regras. Em outras palavras, todos eles devem manter a calma, serem cordiais e mostrarem autocontrole. Outros estudos apontam para o fato de que essa dissonância emocional, que é sentir uma coisa e ter que demonstrar outra, pode resultar em sensações de hipocrisia, levando à baixa auto-estima e até mesmo à depressão.
Entretanto, os estudos também apontam que a propensão ao estresse não é igual para todas as pessoas. Algumas serão mais e outras menos atingidas, e outras não sofrerão estresse. O que diferencia são os traços de personalidade e os recursos internos que as pessoas possuem para lidarem com as adversidades do trabalho, esses recursos serão mais eficientes quanto maior for o conhecimento de si mesmo.
Portanto, a boa notícia é que boa parte da solução também pode estar ao seu alcance, ou seja, você pode amenizar o impacto negativo dos problemas relacionados ao trabalho sobre sua qualidade de vida física e psíquica.
É claro que não há fórmula certa contra o estresse, justamente por ser um conjunto de variáveis externas (relacionados ao ambiente) e internas (relacionado às questões psíquicas) que nos torna mais ou menos vulneráveis ao estresse. Mas é possível adotar algumas medidas que auxiliam na manutenção da saúde contra o estresse, seguem algumas dicas:

· Pratique exercícios: o estresse lesa menos pessoas fisicamente ativas. Procure fazer algo que sinta prazer: caminhadas leves, natação, ginástica localizada, yoga, etc.

· Tenha um hobby: caso o seu trabalho não lhe proporcione prazer, mas você se sente impossibilitado de sair imediatamente por questões financeiras, uma saída é desenvolver um hobby. É preciso encontrar prazer de alguma forma no trabalho, o hobby seria uma espécie de segundo trabalho, onde a pessoa pode focar a atenção sem tantas interrupções, em ambiente mais controlado e encontrar prazer no próprio processo do trabalho. Já vi vários casos em que o hobby se tornou profissão. Pense nisso!

· Procure pensar positivo: tenha consciência de que preocupação demais não solucionará o problema. Criatividade só vem quando a mente está tranqüila.

· Conheça a si mesmo: só assim você descobrirá as melhores formas de lidar com as adversidades da vida e superar os desafios de forma mais positiva e sadia. Lembre-se que todos nós temos problemas, o que diferencia é a forma de lidar com os eles.

Meiry Kamia - é psicóloga, Mestre em Administração de Empresas, consultora e palestrante. Diretora da Human Value Consultoria, Meiry desenvolve palestras e treinamentos vivenciais utilizando técnicas lúdicas diferenciadas que contribuem para o auto-conhecimento e mudança de comportamento. www.meirykamia.com.br 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Programa de Desenvolvimento de Talentos

Trabalhamos de acordo com as exigências do mercado de trabalho, que a cada dia impõe novos padrões de gestão da produção, de pessoas e de relacionamento.

Oferecemos aos nossos alunos muito mais do que o conhecimento técnico adquirido durante o curso, mas sim a possibilidade de reconhecerem e desenvolverem seus talentos.

Através de um ciclo de palestras, os alunos Microlins desenvolvem a capacidade de evoluir, de estar antenados às novas demandas, participar de processos de reflexão e analise sobre os fatores que estão influenciando as mudanças na organização do trabalho, dando ferramentas para elaborarem um projeto de vida, visando a conquista do primeiro emprego ou até mesmo de uma recolocação no mercado de trabalho.

O Ciclo é constituído por 8 palestras, oferecidas semanalmente. Palestras rápidas, com atividades vivenciais para que o aluno possa absorver gradativamente e, assim, entrar em um processo evolutivo.
  
Veja os temas:

Habilidade e Atitudes Vencedoras - A arte de enfatizar as habilidades e atitudes vencedoras do ser humano
Enfatizar as habilidades dos participantes e, principalmente, desenvolver novas habilidades, permitindo, desta forma, adequação às mudanças no mercado de trabalho. A atitude vencedora independe de idade, classe social ou condição. Não importa o que eles são e nem de onde vieram. O que importa é para onde eles querem ir.

Marketing Pessoal - Valorizando a sua marca
Levar o participante a reconhecer suas habilidades e competitividades, transmitir dicas de entusiasmo, pois não é possível mudar, melhorar, sem conhecer e valorizar nossas habilidades e competências. Valorizar a sua imagem e criar a sua própria marca.

Como Causar uma boa primeira impressão. Do currículo a seleção
O currículo é pela fundamental para o seu ingresso no mercado de trabalho, pois ele é a ferramenta que possibilitará que a empresa tenha interesse em chamá-lo para uma entrevista, por isso nesta palestra você receberá dicas para montar um currículo atrativo, que valorize você, e irá conhecer detalhes de como participar e se comportar durante uma entrevista individual, e assim aumentar suas chances de ser escolhido na vaga pleiteada.

Comunicação Verbal e não Verbal
Nesta palestra o aluno terá as informações necessárias para aprender a comunicar-se melhor, cuidar da sua postura e da voz e transmitir as informações necessárias, com maior entendimento e credibilidade aos seus interlocutores.

Dinâmica de Grupos - Desvendando o mistério e desenvolvendo relacionamentos
Possibilitar ao aluno que conheça os objetivos de uma dinâmica de grupo em um processo seletivo, que possa vivenciar técnicas, conhecer modelos, tirar suas dúvidas, e assim perder o medo de enfrentar esta importante etapa de seleção de candidatos.

Comunicação Escrita: Como vender a sua imagem?
Em um processo seletivo, muitas vezes nossa redação e criatividade é colocada à prova. Uma boa redação revela capacidade de raciocínio e esforço pessoal. A Palestra visa possibilitar aos participantes que reflitam sobre a importância da comunicação escrita nos processos seletivos.

Projeto de Vida
Essa palestra tem como foco possibilitar que o aluno repense o significado do trabalho em sua vida, reconheça suas habilidades que são importantes ao Mercado, pesquise profissões, estabeleça metas, compreenda os momentos de escolha na sua vida profissional. Incentivar a construir um projeto de vida, visando o progresso pessoal e profissional.

Encaminhamento Virtual
Hoje é muito mais fácil para as organizações e para os profissionais de RH recrutar novos profissionais através de sites de recrutamento e de seus bancos de dados on-line. O mercado de trabalho está sendo cada vez mais conquistado pela modernidade e as formas de seleção, se adaptando rapidamente a essa nova realidade. Por isso, trazemos mais esse instrumento para o nosso aluno conseguir entrar em contato com o mercado de trabalho.

Cronograma do Ciclo de Palestras:

Promoção Pontualidade Novembro

Ganhador Promoção Pontualidade Outubro


Parabéns a aluna Leticia Duarte Benedito Mendes, aluna do curso de Informática, ganhadora da PROMOÇÃO PONTUALIDADE do mês de Outubro. Ganhou o Smartphone Q8.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Você é avestruz, galinha ou águia?

O consultor em estratégia Ricardo Neves abriu a ExpoVendaMais 2011 falando sobre os caminhos necessários para chegar ao futuro desejável

Por Evelise Toporoski, da ExpoVendaMais especial para o Administradores.com.br

Você tem celular? Foi com essa pergunta, aparentemente banal, que Ricardo Neves começou hoje sua apresentação na primeira palestra da ExpoVendaMais 2011.
Há dez anos, essa pergunta faria sentido, pois a popularização do aparelho não era tão grande como atualmente. Por isso, a segunda pergunta de Ricardo para quem acompanhava sua apresentação foi sobre quem ali tinha um tablet. Com um sistema de votação eletrônica em que o resultado sai instantaneamente, 20% da plateia respondeu que possuía o aparelho.
As mudanças são rápidas e, para esta década, prometem ser ainda mais velozes. As empresas ou mesmo as pessoas podem ter três tipos de atitudes, semelhantes a estas aves:

- avestruz: enterra a cabeça embaixo da terra e resiste às mudanças;

- galinha: não ousa, segue o fluxo. Como dizem, de grão em grão, ela enche o papo, mas, infelizmente, uma hora vai para a panela;

- águia: ousada, muda a rota de voo sempre que for necessário, para se adaptar às mudanças.
 
expovendamais
  Foto: Divulgação/ ExpoVendaMais
  
Algumas empresas já passaram por esse processo de transformação, como a indústria fotográfica. Quem se adaptou e abriu as portas para o processo digital não ficou pelo caminho. Ao surgir uma inovação, uma ruptura de antigos processos, há, também, os processos de decadência, estagnação ou ascensão.
Segundo Ricardo Neves, nesta próxima década, os países que adaptarem suas políticas públicas à contenção de impostos, à transparência e à qualidade de serviços prestados serão chamados de "Governo 2.0". Caso ajam de forma diversa, terão sérias crises, como as vividas por alguns países europeus atualmente.
Outro desafio a ser encarado até 2020 é o da sustentabilidade. Buscar métodos de expelir menos CO² pode ser o caminho. Neves apresentou o exemplo da Alemanha, país que tem a meta de, até 2021, zerar a utilização de energia nuclear, apostando principalmente na energia solar.
A gestão de conhecimento também fará muita diferença nas empresas que investirem nisso nos próximos anos. Quem recrutar e reter bons "cérebros", que gostam de inovar, como o de Steve Jobs, terá um grande diferencial nos próximos anos. Além dos setores da economia sobre os quais aprendemos desde os tempos de escola (terciário, secundário e primário), outros dois já surgiram graças a essa valorização do capital humano: o quinário, que é o da criatividade e propriedade intelectual, e o quaternário, que gerencia, principalmente, banco de dados.
Para que sua empresa cresça nesta década promissora, seguem três dicas de Ricardo Neves:
  • Pense fora da caixa: ouça opiniões diferentes, mesmo que elas pareçam loucas, celebre a diversidade.
  • Inove: se ficar repetindo as fórmulas do passado, você pode se estagnar, procure novas formas de se tornar um campeão.
  • Ouse: mesmo que isso represente ter de dizer para o chefe que ele está errado, a empresa pode crescer com sua atitude.